Todo dia 8 de março é uma luta, nem sempre silenciosa. Muita gente morreu até hoje. Muita gente ainda morre. Assim como tem gente que insiste em classificar o ser humano em raças, outros insistem em dividir-nos em gêneros.
Então, usando da ironia pura, Não perdoem os encantos de todas essas belas, recatadas e dos lares que temos em tão alta estima...
Então, usando da ironia pura, Não perdoem os encantos de todas essas belas, recatadas e dos lares que temos em tão alta estima...
Eu que paro as ruas
E que despercebida
Oblíquo as brisas
Não me perdoem os encantos,
Os pescoços quebrados,
Os rostos virados,
Porque insisto em passar.
O contorno da boca
Em seu sonho retido.
O comando das vontades
E de seus desejos mais promíscuos.
O meu peito-estandarte
Do ventre
Da vida que levo.
Seu pensamento reto
Do qual me desvio
E deslizo
Entre quantas aspas possam se abrir.
Pois, por favor:
Não me perdoem os encantos
Das lutas que batalhei
Para ser considerada alguém
Das cicatrizes que levo
Apenas por existir.
E que despercebida
Oblíquo as brisas
Não me perdoem os encantos,
Os pescoços quebrados,
Os rostos virados,
Porque insisto em passar.
O contorno da boca
Em seu sonho retido.
O comando das vontades
E de seus desejos mais promíscuos.
O meu peito-estandarte
Do ventre
Da vida que levo.
Seu pensamento reto
Do qual me desvio
E deslizo
Entre quantas aspas possam se abrir.
Pois, por favor:
Não me perdoem os encantos
Das lutas que batalhei
Para ser considerada alguém
Das cicatrizes que levo
Apenas por existir.
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