É tão dificil escrever certas coisas. Mas todas elas acabam saindo de uma forma sorrateira. Querendo eu, ou não, as palavras saem da cabeça para os dedos e dos dedos para editor de texto. E muitas vezes eu tento manter uma métrica pra poesia ficar um pouco mais aquilo que estudamos na escola (rima, métrica, decassílabos, sonetos, quadras, tercetos...). Mas sabe, eu não sou muito bom com isso de medir, ajustar e colocar em padrão.
Fidedigno
Me filiei
Ao verso torto
Ao verso torto
Aos versos brancos
Á poesia desmedida.
Á poesia desmedida.
Me fiz soturno
Sem rima,
Sem som.
Sem métrica
Sem medida.
Sou desmedido.
Ás vezes a medida
Acerta o verso.
Mas na verdade é sorte.
Pois, sou sem proporção
Sem tamanho.
Mal me cabo em mim!
Quem diria em um verso só.
Em uma poesia só?
Não caberia em poema algum.
Comentários
Postar um comentário