Em vários momentos de nossa divina vida somos levados ao nada. Isso mesmo. Ao nada. Talvez não todos nós, mais uma grande maioria, eu diria, nasce com a vontade de mudar o mundo. Ou pelo menos permanecer nele por sabe-se lá quanto tempo, mesmo que não mais esteja aqui. Mas em alguns momentos nós perdemos. Nos acomodamos, viramos um sobra tênue do que somos e que desejamos ser e vamos embora, como sombra que somos, assim quando a luz se apaga.
Estes momentos estão aí. Ele vêm. Mas eles devem ir, assim como chegam...
Envergado
Eu me perdi e me curvei
Aos poucos momentos
De solidão
Me curvei as curvas
Me inclinei as vontades
À preguiça
E a tudo aquilo que não sou
Me curvei a lentidão
Ao quieto regaço do nada
Me curvei ao léu
Aos poucos
À espreita
Ao seu rumo.
Me desarrumei
Mas pois bem,
Vou me arrumar.
Por que devem ir?
ResponderExcluirUm momento de desilusão e perdição eu prefiro que passe. Eles devem vir, pois nos renovam, mas eh bom que passem
ExcluirEntendo! Saber lidar bem com os picos e vales, talvez aí esteja o segredo. Que passem logo então.
ExcluirComo auto-eleito membro do fã-clube do Palotesia (que talvez ainda não exista), venho aqui reclamar da falta de poemas neste blog ultimamente. #postaemiliao
ResponderExcluirOh grande membro do fã clube! Atendendo aos teus pedidos, vou programar as postagens de agora pra frente. Sabe como é, tentar evitar que passe tanto tempo sem postar. Pois texto até que tem!
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