Estou produzindo pouco e hoje resolvi acabar com essa abstinência e dar o ar da graça e da vida para uma nova poesia. E a poesia de hoje se chama Paraglieder. Eu nunca pulei de Paraglieder. Tenho medo de altura e não acho que sou corajoso o suficiente para enfrentá-lo desta forma, saltando de um morro num negócio de plástico. Então vou viver o voo em verso e espero que vocês gostem.
Au revoir,
Emílio Palote Santos - Palotesia
Paraglieder
Num sobre vôo
Vôo ao vento
Com o vento
Ao rosto
Sem desgosto pelo tempo
Que só traz desgosto
Desvio dos obstáculos
Que eu mesmo crio
Na cabeça cheia
De um certo vazio.
O coração palpita
Será que vou pular
Da ribanceira da vida
Pra outra vida voar?
E fecho os olhos...
Que besteira a minha
Como se o meu medo
Fosse deixar de ver
Como se terra brotasse
Nos meus pés aéreos
E como se pra minha vida
Surgisse chão.
É meio difícil descrever a sensação, é algo inefável ou próximo disso, mas com certeza , a sua ótima poesia descreve muito o que passou pela minha mente quando eu estava voando.
ResponderExcluirPra quem não pulou e nem pretende sua descrição foi muito boa. Mas eu gostei muito de ter pulado e pulo de novo, é tão bom, tipo, voar...
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirTem muito tempo que não venho aqui...
Concordo com a Mariana, foi uma descrição muito boa!
Digna de poeta! Q vc é! Muitos bjos!