Alaranje e luscofuscou
No céu azulado,
Numa colcha de retalhados
De nuvens e azul entrelaçado
Que insiste em anoitecer.
Do verde, que por pouco é rosa
E avermelha
Pra virar lilás
E trazer paz
Pro casal na serra.
No pôr-do-sol
Nos pores-do-sol
Podiam ser sois,
Mas sois um singular
Contento.
Um embeleza-mundo
Que insiste em ser cinza
Talhado em escala
De uma cor sem cor.
Alaranja,
Avermelha,
Luscofusca
E crepuscula
Nessa terra de gente
Que nem gente sabe ser
E espera a noite toda
Por mais um amanhecer:
Sem sentido.
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