Saber se sei
A minha cabeça palpita
Em dúvidas
Dessa crueldade serena
Que é não ter certeza de nada.
Digo em pena
Lebre remela
Melenta
Que gruda em mim
Feito cola
Que cola
Pra não mais soltar.
Lebre remela
Melenta
Que gruda em mim
Feito cola
Que cola
Pra não mais soltar.
A incerteza que zela
O zelo pelo qual me guio.
A incerteza que é certa
Que gera avaliação do quisito
Vivo.
O zelo pelo qual me guio.
A incerteza que é certa
Que gera avaliação do quisito
Vivo.
Porquês
Qual Quês
Quales
Mas,
Porém
E todas vias
Dessa vida
Me levam e me guiam
Para não saber
Se saberei
O que quero,
De certo,
Saber se sei.
Me levam e me guiam
Para não saber
Se saberei
O que quero,
De certo,
Saber se sei.
Muito doidas essas poesias aliteradas suas!
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