Fone
Em sons que tocam,
Não mudo,
Mas mais que alto,
Abafo o mundo,
Com potência e som.
Som esse que me acalma
Ou me faz correr,
Som esse que me lembra:
Que me lembra você.
Sem o barulho lá de fora
Ouço voz e violão.
Cantiga de criança arteira,
Que só quer um tostão.
Um tostão pra comprar chiclete,
Ou pra bancar uma água,
Pra brincar de pique-esconde
Lá na rua de cima.
E de pique-esconde eu brinco,
Com o fone conto até dez
E torço para o barulho e o mundo
Terem se escondido num canto lá atrás.
Gostei!
ResponderExcluirhahaha
ResponderExcluirNa era do mp3 e do ipod, é difícil não se inspirar por esse tema, né Milho? :)
Tão bom quando, pra fugir de toda essa zona que às vezes a realidade se torna, a gente simplesmente bota música no ouvido e já é!
Comentei no blog do John agora...
ResponderExcluirQue mesmo tarde aqui estou...
e que ao mesmo tempo que os vejo tão diferentes, os vejo tão iguais...
Mas no que são mais iguais: Meus grandes amigos!
Bjos!