Poetando...(Peça da Vida)

Peça da Vida


És o momento em que
A peça da vida entra em cena
E o coadjuvante se torna
O ator principal da peça!

Entra em cena um amor não correspondido,
Pois esses dão mais prazer ao público
Que enche o teatro! E no fim...
Eles ficarão juntos?
Não!?
Sim??

Ela tem o dom da sedução,
Nasceu mulher e mulher será para sempre!
Os homens permanecem voláteis aos encantos,
E por mais galinhas que sejam
Entregam um coração para aquela que
Tem melhor destreza ao domesticar
Bobões!

O drama vira uma novela onde
Alguns outros personagens,
Chamados pelo coadjuvante principal de amigos,
Entram em cena.
Lhe dão força para os obstáculos que seu ator enfrenta!

E a platéia assiste a tudo com olhares penetrantes!
Há os que querem o beijo no final da peça!
Outros,
Porém, estão cansados desse conto de fadas inexistente.
Sabem muito bem que na vida alguns tem
A vontade de manter princesas...
Mas elas não dão valor, ao contrário do que dizem,
Ao coração terno de um grande poeta!

O show de luzes se inicia e cada qual
Toma seu posto para a última cena!
As cortinas irão se fechar em breve!
A platéia assiste a tudo atônita
Com o desenrolar do folhetim!
Ele esperou, quase se deixou apaixonar por ela,
Mas conteve seu coração,
Pois como antes, não queria sofrer em vão.

Será que ele se apaixonara novamente?
A incerteza toma seu coração!
Ela fez o humor do coadjuvante principal
Se tornar ambíguo e indeciso...
Ele mantinha a oscilação do humor.
Seu coração queria,
Mas sua razão dizia não
E ela era a mais certa
Dentre as demais.
O coração gelado do seu personagem,
Por sofrer deveras há tempos atrás,
Começa a descongelar.
Ele tenta se abrir,
Mas tem medo.

Teme com toda razão,
Pois por mais que seja ela bela,
Por melhor que fosse um dia e sua intenção,
Com toda certeza mais uma vez,
Um amor despedaçaria seu coração!

E o autor da trama não cogitou final!
E as cortinas se fecharam antes do beijo
Ou mesmo antes da separação.
E ficou no ar, na alma da platéia,
Qual seria o final,
Para o grande coadjuvante
E seu coração.
Não merecia mais sofrer,
Mas a vida lhe direcionava a solidão.
Pois só assim seu coração puro,
Não seria vítima da falta de compaixão.

Os assistintes deixaram o teatro
Maravilhados com a obra...
Eles teriam o cargo de decidir
O que queriam como final,
Mas o autor se desfez em pedaços,
Pois assim como não dera final à peça,
Não achou caminho
Para o futuro de sua paixão.

Comentários

  1. Até arrepiei! Muito muito muito bom!!! Você consegue expressar bem o sentimentos do Coadjuvante (você?!) ahhaha

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  2. Dessa poesia eu me lembro.
    Ela é muito linda, como todas as outras.
    bjo0o0s
    :*

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